quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Comunicação Interna a favor da Marca



A Petrobras foi protagonista, em 2000, de dois acidentes ambientais de grande proporção e de uma desastrada mudança de marca. Os derramamentos de petróleo em dois cartões postais brasileiros, reconhecidos mundialmente como ícones das belezas naturais, pareceram coisas do demônio tentando manchar num pacote só a imagem da empresa e dos principais pólos de turismo verde-amarelos: Rio de Janeiro e as Cataratas do Iguaçu. A mudança da marca Petrobras para Petrobrax demonstrou mais uma vez que uma empresa não é um sistema fechado. E que por isso mesmo não se muda a identidade de uma organização sem consultar, envolver, os seus stakeholders (acionistas, comunidade, funcionários, entre outros).

Depois de investigadas as causas dos problemas da Petrobras, ficou claro que o "inferno" continua sendo as pessoas, que cotidianamente administram coisas como idéias, equipamentos, processos e relacionamentos com públicos. O resultado das falhas humanas internas da Petrobras foram milhares de reportagens veiculadas por veículos de comunicação de todo o mundo em que "o maior ativo de uma empresa, a marca," foi fortemente responsabilizada pelas lambanças em águas salgada, doce e no imaginário dos públicos. A comunicação externa, mais uma vez, se mostrou como uma extensão dos procedimentos internos.

Ainda como conseqüência dos acidentes, durante semanas, o capital humano da Petrobras praticamente gastou suas melhores energias em formular explicações públicas e resolver problemas relacionados com as comunidades, autoridades, sindicatos, imprensa nacional e internacional, funcionários, acionistas e organizações não-governamentais. Situação que pode ser traduzida com uma frase: "No período, a empresa perdeu o foco no negócio".

E gastou também, além de milhões de dólares em explicações e indenizações, um precioso capital de imagem, parte do que muitos chamam de reputação. Que entra em cena na hora em que uma empresa é fortemente criticada e de onde ela saca um arsenal de credenciais simbólicas - que geralmente levam anos e anos para serem construídas - e as apresenta para os mercados e para sociedade.

Já passou do tempo de as escolas de Administração e áreas de Recursos Humanos incluírem em seus currículos e treinamentos matérias relacionadas à construção de imagem, principalmente no dia-a-dia empresarial. Ou seja, a construção de imaginário organizacional nos cérebros do operador de máquina, do vigilante, do caixa, do vendedor, das secretarias, entre outros. O maior desafio das gestões modernas está relacionado com o trabalho de construção de marca, missão, visão de futuro, identidade e da reputação empresarial, de "p a p", do porteiro ao presidente da companhia. É esse trabalho, longe dos holofotes, ligados a forma como a comunicação interna é conduzida, que "segura o rojão" nas horas em que uma crise arrebenta.

NASSAR, Paulo. Comunicação interna a favor da marca. Revista Melhor, São Paulo, fev. 2006. Disponível em:<http://br.geocities.com/suelen_hotelaria/com_inte.html>. Acesso em: 18 set. 2008.

Portanto, comunicação para os funcionários é tão importante quanto à comunicação para os consumidores. Não compreender isso é correr o risco de passar a vida explicando o óleo derramado.


Ruy Fellipe

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Porque a comunicação interna é essencial numa organização?




Inicialmente, é importante porque os empregados são parceiros da organização e quanto mais bem informados estiverem, mais envolvidos com a empresa (missão e negócio) eles estarão. As ações da empresa devem proporcionar sentido para as pessoas e a comunicação interna amplia essa visão, dando-lhe um conhecimento sistêmico do processo. Desta maneira, o funcionário irá desempenhar seu trabalho com mais eficiência, por saber a importância que ele representa para a organização.




A opinião dos funcionários sobre o local em que trabalha, é muito importante para a organização. Eles são ótimos porta-vozes para a propaganda da instituição. Então é preciso que os funcionários tenham ótimas condições para a execução do seu trabalho e que estejam satisfeitos com o papel que desempenham e com a organização como um todo. Pois, um funcionário descontente e mal informado, pode gerar grandes prejuízos à organização, porque eles expressam de maneira mais verdadeira que outros públicos, os valores positivos ou negativos da cultura organizacional. E é fácil do público acreditar no que é transmitido, por eles trabalharem dentro da organização. É de grande importância investir na comunicação interna de uma organização, pois a imagem e reputação da mesma se dá através da convivência e o público interno é fundamental neste processo.




E não devemos deixar de lembrar, que o mercado de trabalho é altamente competitivo e, com a globalização e a disseminação das novas tecnologias, a comunicação interna passou a ter uma função essencial nas organizações. Pois é através dela, que há a divulgação das novas informações, além de promover debate e interação entre os vários setores da organização, capacitando os funcionários para novos desafios e conseqüentemente, para a obtenção de resultados positivos para a empresa. Portanto, a comunicação interna deve ser valorizada e disponibilizar de maneira eficaz, os canais que ela dispõe (jornais, intranet, murais, etc), para que todos os membros que formam a organização, cumpram a sua missão de integrar todo o quadro funcional da organização.




Jeane Brainer

Comunicação Interna no BB: “Uma comunicação do tamanho do Brasil”.



A fim de resolver a questão: “Como podemos fazer uma mensagem chegar, em duas horas, aos 85 mil funcionários, espalhados por todo o país, da nossa empresa?”, o Comitê de Comunicação do Banco do Brasil aprimorou seu projeto, a Rede de Agentes de Comunicação Interna, que prevê a existência de pelo menos um agente de comunicação interna em cada dependência do BB.



Essa importante iniciativa do BB se baseia na premissa de que, para ser eficaz, a comunicação interna requer um sistema de mão-dupla, no qual cada funcionário, além de receber e assimilar as informações, precisa repercuti-las.

Os agentes são funcionários que, de maneira voluntária, desenvolvem atividades voltadas para agilizar o fluxo descendente das informações corporativas, fortalecer a comunicação ascendente e incentivar a prática do diálogo na Empresa. Essas atividades de comunicação são:

- assessorar o Comitê de Administração no planejamento e na implementação de ações de comunicação interna;
- divulgar tempestivamente assuntos corporativos relevantes e/ou de interesse dos funcionários; - manter e atualizar o Quadro Mural;
- sugerir pautas para os veículos de comunicação interna: Agência de Notícias, Revista bb.com.você, Boletim Pessoal, TV BB e seção Destaque do Quadro Mural;
- enviar feedback à Diretoria de Marketing e Comunicação sobre as ações de comunicação interna e os veículos de comunicação interna.

Dessa maneira, a comunicação interna no Banco do Brasil torna-se mais ágil e eficaz, contribui para um melhor clima organizacional, promove o autodesenvolvimento dos funcionários, por meio da democratização da informação e do conhecimento, e melhora o desempenho/resultado de suas dependências.


Vítor Mello

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Comunicação Interna: Assunto inevitável nas organizações


Nos dias de hoje, onde a concorrência é enorme e a busca por um diferencial vem sendo cada vez maior, as empresas não podem ou pelo menos não devem mais se dar ao luxo de cometer equívocos, principalmente se estes afetarem a produção ou colocarem em risco a relação com o cliente ou consumidor.
Ao falar de comunicação interna inevitávelmente entramos no âmbito do relacionamento, relacionamento este que dentro da organização deve existir entre todos os níveis, pois só desta forma teremos uma maior facilidade no trânsito interno das informações.
É preciso estar sempre atento a tudo e a informação ou o conhecimento podem ser bens preciosos na construção de um tão sonhado diferencial. É extremamente necessário também que saibamos como transmitir essas informações para todos de forma homogênea para que sempre todos entendam o "recado" da mesma forma, ou seja, assimilem as informações de uma só maneira, não deixando margens para boatos ou especulações que possam atrapalhar o andamento dos processos desta organização trazendo-lhe prejuizos futuros.
Em suma, para que a empresa sobreviva, cresça e se torne referência na área em que atua é necessário que todos, independente de niveis, estejam focados em um mesmo objetivo e para que isso aconteça a comunicação e o relacionamento interno desta organização precisam existir de forma eficiente.

Samuel Mattos